Conhecido como “Fernandinho”, o chefe do tráfico de drogas da Baixada Campista foi alvo de operação conjunta com a Polícia Civil
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O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), denunciou à Justiça Fernando Silva Balbinot, conhecido como “Fernandinho”, chefe do tráfico de drogas da Baixada Campista, no Norte Fluminense. Além de Fernando, outras seis pessoas foram denunciadas pelo Gaeco/MPRJ pelos crimes de extorsão qualificada, associação criminosa, coação no curso do processo e associação para o tráfico de drogas.
Ainda a pedido do GAECO/MPRJ, o Juízo da 3ª Vara Criminal de Campos dos Goytacazes determinou a transferência de Fernando Silva Balbinot para uma unidade prisional federal. Investigações de inteligência do GAECO/MPRJ revelaram que o criminoso tinha como meta instaurar uma milícia na Baixada Campista.
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Na manhã desta quinta-feira (14), o GAECO/MPRJ, com o apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ), a Polícia Civil, pela 134ª DP, e a Polícia Militar, pelo 8º BPM, deflagraram, a operação Alerta Máximo, para cumprimento de mandados em desfavor dos denunciados.
O narcotraficante está preso desde 2018, em Bangu IV, por comandar o tráfico de drogas nos bairros Donana, Nova Goytacazes, Baixa Grande, Tocos, Casinhas do Açu, Marreca e Babosa. De acordo com o Gaeco/MPRJ, Fernando continua comandando a organização criminosa de dentro do presídio, inclusive extorquindo empresários, produtores rurais e ceramistas locais, por meio de ligações e chamadas de vídeo.
Ainda segundo o Gaeco/MPRJ, os denunciados também foram apontados por testemunhas como integrantes do tráfico local e responsáveis pela prática de extorsões na região, oferecendo segurança contra assaltos em troca da contribuição mensal de valores. A denúncia narra diversos episódios de ameaças, invasão à propriedade privada, subtração de valores e desordens. Segundo informações apuradas pelo Gaeco/MPRJ, os integrantes desta organização criminosa agem sempre da mesma forma
Por MPRJ