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Por Fernando da Silveira – Jornalista, advogado e professor universitário
As mortes que estão acontecendo no Brasil revelam a sapiência limitada dos que deixaram de lado o valor de nossa Terra. E é exatamente no planeta do Sistema Solar que sentimos a importância do local em que vivemos. Daí a economia açucareira do Brasil vista por Felisberto Caldeira Pontes e pelo Marquês Barbacena revelarem a importância de defendermos o que é nosso. Tal empenho foi levado a efeito pelo então Presidente do Brasil, o inesquecível Dr. Getúlio Vargas, uma das maiores figuras do nosso País. E a quem devemos a defesa intransigente dos Valores Culturais Brasileiros.
E foi exatamente Getúlio Vargas quem, como Presidente do Brasil, colocou o Exército Brasileiro defendendo as pessoas, por exemplo, do Rio de Janeiro, que poderiam ser roubadas ou mortas, como agora está acontecendo. E a liberdade tornou-se tão comum, que os homens e as mulheres cariocas não deixavam de tomar banho de mar com a maior tranquilidade. E eu acompanhei tão de perto esta linha de conduta, que coloquei de lado os meus sonhos de criança, quando morava na Cidade de Campos dos Goytacazes, onde Vargas também nos ajudou fortemente, como nos dizia José Cândido de Carvalho, o inesquecível autor do livro denominado Olha Para O Céu, Frederico!
Foi exatamente assim que os cristãos levaram com novas características o que nos dizia o Homo Sapiens ao nos alertar da importância de sermos bons num mundo em que o entredevorar é a regra satânica. Logo temos que vencer este horror, sobretudo quando certos homens modernos chegaram ao cúmulo de esquecer dos seus semelhantes, que estão passando fome ou assassinados num mundo cada vez mais cruel.
Diante deste quadro de horror, parece-me oportuno pedir ajuda ao admirável Huberto Rohden, notável filósofo e educador brasileiro, que escreveu cerca de 50 obras sobre religião, ciência e filosofia. E ainda nos advertiu do perigo de muitas vezes sermos derrotados por esquecermos das linhas de conduta religiosas. Eis a razão dele tranquilamente nos dizer: “A fé é o caminho para todas as grandezas. A falta dela é o caminho aberto para todas as falências”. Eu, embora cristão, não chego a tanto. É que o nosso Deus de infinita bondade e de imensa misericórdia jamais desejou a falência dos seres humanos. O que o nosso Pai Celestial sempre se empenhou foi levar os seres humanos a amar mutuamente com toda ternura. Logo, temos, como cristãos, que abominar a desarmonia e o sofrimento.
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