Impasse pode afetar serviços de Santa Casa de Misericórdia, Álvaro Alvim, Plantadores de Cana e Beneficência Portuguesa, diz entidade
O Sindicato dos Hospitais, Clínicas, Casas de Saúde e Estabelecimentos de
Serviços de Saúde da Região Norte Fluminense (SINDHNORTE) emitiu uma nota nesta quinta-feira (4), afirmando que a não votação da Lei Orçamentária Anual (LOA) pode impedir repasses financeiros aos hospitais filantrópicos de Campos.
Assim, serviços de Santa Casa de Misericórdia, Hospital Escola Álvaro Alvim, Hospital Plantadores de Cana e Beneficência Portuguesa correm o risco de ser afetados.
“Rogamos para o bom senso e a harmonia entre os poderes Legislativo e Executivo com intuito de manter a assistência médica emergencial e ambulatorial no seu pleno funcionamento para a segurança da população de Campos dos Goytacazes e Região”, diz o comunicado, assinado pelo presidente do SINDHNORTE, Cléber Glória.
Prefeito de Campos, Wladimir Garotinho afirmou que todos os hospitais filantrópicos já ficarão sem receber em janeiro, por conta do impasse. Ele apontou ainda a necessidade de que seja adotada uma medida emergencial.
“Todo mês vem um repasse federal para o município, a Secretaria de Saúde processa e manda para o Controle, para fazer o superávit, empenhar e pagar aos hospitais. Sem a LOA, nós vamos receber o dinheiro do Governo Federal e não vamos ter como fazer o superávit para repassar aos hospitais já em janeiro. Ou seja, todos os hospitais ficarão sem receber inclusive a verba federal. Não é uma possibilidade, é o que vai acontecer. Os hospitais vão ficar sem receber, os funcionários vão ficar sem receber. A gravidade é maior do que alguns estão pensando. É o caso de se pensar no Sindicato entrar com um mandado de segurança”, afirmou.
A reportagem do J3News fez contato com a Câmara Municipal em busca de um posicionamento sobre o assunto, mas não obteve resposta até o fechamento desta matéria.