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    Home»J3 News»Secretário de Defesa Civil de Campos analisa o avanço do mar em Farol de São Thomé
    J3 News

    Secretário de Defesa Civil de Campos analisa o avanço do mar em Farol de São Thomé

    24 de fevereiro de 2024Nenhum comentário9 Mins Read
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    Secretário de Defesa Civil de Campos analisa o avanço do mar em Farol de São Thomé
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    Alcemir Pascoutto afirma que o governo municipal está atento ao problema e encomendou pesquisas com especialistas para medidas cabíveis

    Secretário municipal de Defesa Civil, coronel Alcemir Pascoutto
    (Foto: Arquivo/Silvana Rust)

    O J3News destaca a reportagem especial da semana “Mar avança e preocupa praias da Região Norte” (leia aqui), com uma série de entrevistas exclusivas. O secretário de Defesa Civil de Campos dos Goytacazes, Alcemir Pascoutto, diz que o governo municipal está atento ao problema que atinge a praia do Farol de São Thomé, que sofre com o processo de erosão há décadas. Isto fez com que cerca de 130 metros da faixa de areia fosse ocupada pelo mar nos últimos 30, 40 anos. Ele defende parcerias com os governos estadual e federal, além de apoio da iniciativa privada para combater o o avanço do mar no litoral campista.

    O fenômeno do avanço do mar em Atafona, SJB, ocorre desde os anos 1960. Sabemos que a orla do Farol de São Thomé tem sofrido também com o avanço do mar e com destruição. O que pode ser feito no local? A PMCG dispõe de projeto ou ação para evitar mais danos em Farol?

    Você inicia fazendo uma narrativa a respeito do que acontece em São João da Barra, que vem desde 1960, sofrendo com isso. É importante nós falarmos que da mesma forma, e com uma intensidade um pouco menor, outras regiões também, principalmente a de Farol de São Thomé, logo após aquele molhe de pedras que foram colocados na saída do Canal das Flechas que permite que todo excesso de água da Lagoa Feia, em ocasiões de chuvas intensas, essas águas não destruam as fazendas. Através das comportas, permite que haja um equilíbrio hídrico e nós não tenhamos destruição de todas as produções rurais.

    Até mesmo nas cidades, nós sabemos que todo o sistema de escoamento de águas de chuva, desses canais artificiais, formam verdadeiras ramificações que vão desembocar na Lagoa Feia. Esse controle, através das comportas, são importantes. Quando foi construído aquele molhe de pedras colocado na extensão até o mar, nós sabemos que ali também houve um processo de erosão mais acentuado pelo lado de Farol.

    Fotos aéreas mostram claramente o acúmulo de areia pelo lado de Quissamã e um processo erosivo muito maior pelo lado de Campos, em Farol de São Thomé. Isso foi o primeiro grande contribuidor para que nós tivéssemos esse processo erosivo mais acentuado.

    Para se ter uma ideia, ao longo desses 30 anos, nós tivemos um recuo da orla em direção ao continente de cerca de 120, 130 metros. Esse processo tem sido cada vez mais constante, principalmente nas ocasiões de ressaca. Eu penso que o governo municipal vem acompanhando, a Defesa Civil vem trabalhando lá em todos os momentos que são solicitados, principalmente nos períodos de ressacas, onde nós temos destruição de estrada. Estamos buscando agora fazer um novo traçado para permitir que todo escoamento de produção rural, os trabalhadores que são de Quissamã e Campos e que precisam dessa estrada para chegar a São João da Barra. Existe essa malha que permite um fluxo grande de trabalhadores durante todos os dias.

    A atenção do governo sempre foi marcante nessas áreas, com trabalho conjunto de  secretarias de Meio Ambiente, Defesa Civil, Agricultura, Obras , juntamente com outros órgãos, como o Inea que é um grande parceiro nas tomadas de decisão. Nós temos que respeitar algumas questões envolvendo áreas de preservação por conta de desova das tartarugas. São questões que precisamos estar observando os efeitos nessa extensão até por conta de situações como esta.

    O que pode ser feito? Tem que ter um trabalho de engenharia ali. Para se desenvolver um trabalho como esse, são necessárias parcerias com o governo federal, governo estadual, com empresas. O Porto do Açu também é grande interessado nessa questão, apesar da praia do Açu não estar passando por esse processo de erosão tão intenso quanto o que nós estamos observando na área de Farol. Essa questão de nós termos um processo erosivo, há opção de fazer uma transposição de areia do lado de Quissamã para o outro lado, o de Farol, por conta desses molhes de pedras que foram colocados para não permitir que a saída de água pelo Canal das Flechas. Essas pedras também serviram para impedir que esse processo erosivo nosso fosse um pouco mais acentuado. A compensação seria a transposição de bombeamento de areia para o outro lado. É uma coisa cara, por isso que precisa um investimento alto e a importância de parcerias.

    Mar avança em Farol de São Thomé

    Existiria alguma parceria com o Porto do Açu, além de outras empresas e governos para a execução de obras?

    Parceria com essa finalidade já estabelecida especificamente para esse foco eu tenha conhecimento. A empresa participa de debates, participa de reuniões a respeito do tema. Nós realizamos no final do ano passado, no mês de novembro, um workshop sobre erosão costeira com o professor Eduardo Bulhões. Foram convidadas todas essas grandes empresas, principalmente do Porto do Açu.

    Tivemos também a participação de universidades, as REDECs Norte e Noroeste, que são órgãos da Defesa Civil do Estado. Então, todas essas discussões foram tratadas de uma forma muito clara, pelo próprio professor Eduardo Bulhões, que é um grande estudioso, e que está para entregar no início de março um relatório completo sobre as principais observações a serem levadas em consideração, com relação a essa erosão da nossa orla de Farol de São Thomé.

    O que o prefeito Wladimir pretende fazer sobre essa contenção do mar junto aos municípios vizinhos ou outros governos? Como poderia funcionar esse bloqueio do mar, se há propostas da PMCG?

    O que nós temos para informar, o que eu tenho acompanhado, é uma preocupação do prefeito a ponto de estabelecer que as secretarias afins, vocacionadas para essa questão, estejam buscando cada vez mais trazer informações a respeito. Nós já temos assim dado passos importantes na conclusão do que deve ser feito, apesar de sabermos da dificuldade, porque sabemos que é um projeto extremamente caro e que precisa realmente envolvimento de outros entes federativos.

    A parceria com empresas grandes, como é o próprio Porto do Açu, e que com certeza é grande interessada também nessa questão. O prefeito tem conhecimento da necessidade de avançarmos cada vez mais. Estamos trabalhando muito intensamente. Eu acredito que este ano já tenhamos algo para apresentar, e que vai realmente dar sustentação àquilo que nós já defendemos pelos estudos, que é a criação de roncamentos de pedras em alguns trechos para diminuir a pressão das ondas mais altas, principalmente em períodos de ressaca.

    Faixa de areia diminui e parte da estrada da orla de Farol foi destruída

    A segunda questão que também é considerada muito importante é a transposição de areia, o bombeamento de areia para o outro lado, para compensar o que está sendo retirado do lado do Farol de São Thomé. São medidas que a gente tem conhecimento que deu certo em outros estados, como no Espírito Santo próximo daqui, e outros estados do Nordeste.

    O que a Prefeitura de Campos pode destacar ainda sobre esse tema?

    Penso que a Prefeitura tem buscado construir respostas e estudado essas questões de forma bastante sustentável. A partir do momento que o governo municipal se preocupa em instituir uma política municipal de Defesa Civil, como a que foi aprovada pela Câmara dos Vereadores no ano de 2023, que é de suma importância, é uma ferramenta importantíssima para o governo em se tratando de desastres naturais, quando nós temos a preocupação de termos o sistema municipal de Defesa Civil funcionando de forma integrada, com grupos de ações coordenadas e participação de todos os órgãos vocacionados para a questão de desastres. A participação de representantes de outros entes federativos são muito importantes, como Inea, órgãos estaduais, como a Defesa Civil do Estado; órgãos federais como o DNIT, que deverão estar sempre realmente debatendo temas de interesse da população e da nossa região. Eu penso que já é um grande avanço quando esse tema vem sendo tratado, trazendo pessoas qualificadas para fazerem apresentações de soluções que vamos levar à apreciação dos representantes políticos da nossa região, e assim conseguirmos bons resultados.

    O que destacaria ainda sobre o litoral de Campos?

    Vou passar para você um pouco da experiência minha como gestor de Defesa Civil, em que assumi, em 2021. Na primeira chamada que nós tivemos, por conta da ressaca naquela área de Farol, que é um dos pontos mais críticos, como logo após o Lagamar, e próximo à Ponte Maria da Rosa. Esses dois pontos sempre chamaram a atenção diante das ressacas que levaram-nos naquele primeiro momento, termos uma preocupação muito grande, somente em reparar os danos provocados pelas ressacas. Eu penso que todo governo tem que realizar trabalhos nos momentos de desastre. Mais do que isso, é, analisarmos essa situação, entendermos a situação e buscarmos pessoas que conhecem essa questão.

    Nos momentos de ressaca, o mar já consegue atravessar a pista e provocar danos maiores em estruturas, inclusive prédio público nosso, naquela região ali do Lagamar, onde há um centro médico. Se nenhuma medida for tomada, já estaremos sendo atingidos diretamente com os efeitos das ressacas. O governo está se mobilizando com relação a tudo isso, mas nós sabemos que tem que ser uma coisa extremamente discutida, com base sustentável, para que nós possamos tomar medidas coerentes e que tragam resultados para a população e amenize esse processo é erosivo, reduza a intensidade dessas ondas e esse recuo da orla em direção ao continente.

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