Mês de novembro marca celebração de sete décadas de devoção e presença redentorista na cidade

Sete décadas de muita fé, devoção, história, tradição e pertencimento em Campos. O Santuário Nossa Senhora do Perpétuo Socorro celebra 70 anos neste mês de novembro. Entre os dias 2 e 9 de novembro, a comunidade se reuniu com os Missionários Redentoristas para comemorar a data: o aniversário da primeira missa celebrada no Santuário, que aconteceu em 6 de novembro de 1955.
O encerramento das celebrações foi no último domingo (9), com Missa Solene em Ação de Graças, presidida pelo padre Evaldo César de Souza, contando também com a presença do padre Lúcio Marcos Bento. A programação teve ainda show de prêmios, jantar festivo na Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), lançamento da Bíblia Edição Comemorativa, entre outras atividades.
“A importância desse santuário para a igreja católica de Campos é imensa, com a presença redentorista e o dinamismo missionário. Durante muito tempo, os missionários foram responsáveis por rezar missas em toda a Baixada e também na região serrana. Sempre levando a devoção a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. A igreja de Campos foi vanguardista na implantação do Conselho Vaticano II. Os redentoristas encabeçaram a reforma litúrgica, assumindo as orientações do Vaticano II com muita firmeza. Assim, o Santuário tornou-se o primeiro lugar a ter essa liturgia renovada. A renovação carismática católica também teve início na Diocese de Campos a partir do Santuário, na década de 1970. São muitas histórias e conquistas eclesiásticas e eclesiais feitas aqui, a partir do Santuário”, comenta Pe. Evaldo.
Sete décadas de história
A história conta que os missionários redentoristas chegaram a Campos há mais de um século. Com o desejo dos redentoristas de propagar a missão de fé e evangelização, nasceu há 70 anos o Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.
“A nossa foi a primeira congregação religiosa a chegar em Campos depois da existência da Diocese. Estamos há mais de 100 anos evangelizando aqui na planície. Os redentoristas chegaram aqui em 1923. Durante algumas décadas, eles moraram na Igreja de São Francisco, na Rua 13 de Maio, como hóspedes da irmandade de São Francisco. Depois, surgiu a necessidade de construir um lugar próprio para os missionários. Foi então que surgiu a iniciativa da construção do Convento e posteriormente, da igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. O convento e a igreja nasceram da necessidade de ter um espaço para acolher os missionários e que fosse ponto para a evangelização redentorista”, conta padre Evaldo.
Ele relembra ainda como a construção da Igreja Santuário do Perpétuo Socorro contou com o engajamento da comunidade e como hoje, o local tornou-se uma forte referência não só de fé, como de harmonia e histórias.
“A história diz que padre Gabriel e padre Ambrósio foram os responsáveis pela construção. O dinheiro para erguer o convento e a igreja veio de doações do povo campista. Foram realizados muitos eventos beneficentes na época. Muita gente participou e colaborou. O povo realmente se envolveu. Hoje, o Santuário é um lugar de encontros. O povo campista tem um carinho muito grande por ele. Pessoas de todas as paróquias do município vem ao Santuário rezar, fazer novena, buscar o sacramento da penitência e da reconciliação. São 70 anos de muita vida, muita festa, muita benção, unção e perdão, que acontecem diariamente nesse Santuário”, complementa.

