.

As entidades representativas de classe e da sociedade como um todo, acertam em cobrar uma postura de ordenamento urbano, principalmente quando A FALTA disso compromete a mobilidade do principal agente de trânsito — que não são os veículos nas ruas, mas as pessoas nas calçadas.
Em Campos, voltou a ser gritante esse desordenamento com a presença desenfreada de vendedores ambulantes com trailers e as chamadas “carrocinhas”, tema tratado na nesta edição do J3 News. Cada pequeno espaço ocupado por esses obstáculos representa um grande problema.
Quando Campos, em um primeiro momento, há três décadas, levantou a voz para cobrar uma solução para esse problema, o foco era mais econômico, porque havia no cabeçário da reivindicação a concorrência desleal, do comércio informal se sobrepondo aos que pagavam impostos e geravam empregos formais.
Hoje, os problemas, além dos econômicos que são potencializados pela desordem, está também relacionado a um dos temas mais contemporâneos das cidades, que é a mobilidade urbana e, ao estabelecer prioridades, a do pedestre está no topo.
Uma banca de frutas estacionada em uma esquina não é apenas uma obstrução pontual. Causa o mesmo transtorno de um carro sobre a calçada, o que resulta em multa e reboque.
Sobre esse piso, existem também questões sociais, mas é preciso discuti-la. Na verdade, esse é um velho problema, anteriormente resolvido e que agora retorna com um novo formato. Não é possível cortar caminhos ou desviar de um debate tão necessário.
Além do centro da cidade, calçadas de bairros populosos sofrem com a mesma anomalia, que é preciso ser discutida e solucionada. Na verdade, é um obstáculo a ser vencido.
