A edição desta semana do Panorama da Dengue mostra que o Rio de Janeiro segue com tendência de alta no número de casos prováveis da doença

Geral

12 de março de 2024 – 8h35

O Rio de Janeiro teve 31 mortes por causa da dengue até segunda-feira (11), segundo informações da Secretaria Estadual de Saúde. O número de casos prováveis subiu para 117.162.

As mortes por dengue ocorreram nos municípios do Rio (4), Volta Redonda (4),  Resende (4), Rio das Ostras (2), Macaé (1), Cachoeiras de Macacu (1), Cabo Frio (1), Magé (1), Duque de Caxias (1), Petrópolis (1), Três Rios (1), Mangaratiba (1),  Angra dos Reis (1), Paraty (1), Barra do Piraí (1) e Itatiaia (1).

A edição desta semana do Panorama da Dengue, da Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ), mostra que o Rio de Janeiro segue com tendência de alta no número de casos prováveis da doença. O estudo indica que o estado está dez vezes acima do limite máximo esperado para esta época do ano, de acordo com a série histórica.

Apesar do aumento deste indicador, a região do Médio Paraíba, primeira a apresentar piora da situação epidemiológica, já apresenta redução do número de casos. A avaliação leva em consideração os dados registrados entre 04 e 24 de fevereiro, que correspondem às semanas epidemiológicas (SE) e 6 a 8.

O boletim elaborado pelo Centro de Inteligência em Saúde (CIS) da SES-RJ aponta ainda que não foi identificado aumento consistente da taxa de ocupação de leitos no período considerado. O número de atendimentos de suspeita de dengue nas UPAs estaduais também se manteve estável. Segundo uma projeção feita pelos técnicos da secretaria para as próximas semanas, a região Médio Paraíba apresenta tendência de redução no número de casos, enquanto a Centro-Sul deve ter estabilidade. As demais regiões mantêm a curva de aumento.

O “Panorama da Dengue” tem como diferencial o uso de um modelo de cálculo epidemiológico conhecido como nowcasting, que leva em conta o atraso de inserção de dados no sistema de vigilância. Com base no modelo de análise, a secretaria estima que mais de 27 mil novos casos devem ser registrados para o período.

“A secretaria tem adotado uma série de medidas para que a rede assistencial não sofra grande impacto com a alta demanda nos atendimentos, especialmente nas UPAs. O resultado tem sido satisfatório. Mudamos fluxos, criamos ferramentas digitais, ampliamos a comissão de óbitos, aumentamos o RH nas unidades e no Laboratório Central, o Lacen, entre muitas outras estratégias. Ainda assim, é preciso que a população esteja engajada neste enfrentamento e que cuide de seus territórios, onde ficam 80% dos criadouros do Aedes aegypti”, afirma a secretária de Estado de Saúde, Claudia Mello.

* com informações com a Secretaria de Saúde

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