No último mês, outras duas pessoas também foram presas pelo mesmo crime
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Uma ação das polícias Civil e Militar, realizada nessa quinta-feira (15), resultou na prisão de um homem suspeito de integrar um grupo que extorquia dinheiro de ceramistas e comerciantes da Baixada Campista. Ele foi filmado ao sair de uma cerâmica localizada na Estrada da Barrinha, em Babosa. Com ele, foram encontradas a quantia de R$ 500 e drogas. No último mês, outras duas pessoas também foram presas pelo mesmo crime. Em dezembro, uma operação com a participação do Ministério Público para coibir este tipo de crime foi realizada na região.
A equipe policial acompanhou e filmou o homem ao sair do estabelecimento industrial até ele chegar à frente da sua residência, na mesma localidade. Ao ser abordado, o homem estaria com o valor recebido por extorsão momentos antes. Na varanda da casa, a polícia encontrou drogas, materiais para embalagem e quatro celulares.
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O homem e o material apreendido foram encaminhados para a 134º Delegacia de Polícia, no Centro de Campos. Ele foi preso em flagrante pelo crime de tráfico de drogas e é investigado por extorsão.
Homens presos no último mês
A Polícia Militar prendeu, no último sábado, um elemento foragido, suspeito de envolvimento em crimes de extorsão e associação para o tráfico. As vítimas eram comerciantes e empresários locais, que vinham sofrendo com ameaças e exigências financeiras. No momento da prisão, foram apreendidos a quantia de R$ 352,00 em espécie, um aparelho celular Samsung de cor vermelha, além de um pino contendo substância branca, posteriormente confirmada pelo próprio suspeito como sendo cocaína.
No dia 24 de janeiro, a Polícia Militar prendeu um homem que tinha mandados de prisão em aberto por extorsão e tráfico de drogas, na localidade de Mussurepe. Ele é suspeito, ainda, de continuar extorquindo comerciantes da Baixada Campista.
Operação “Alerta Máximo” aconteceu em dezembro
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ), com apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ), a Polícia Civil, pela 134ª DP, e a Polícia Militar, pelo 8º BPM, deflagraram, em 14 de dezembro, a operação Alerta Máximo.
O objetivo foi cumprir mandados em endereços da Baixada Campista, no Norte Fluminense. Os alvos foram denunciados pelo GAECO/MPRJ pelos crimes de extorsão qualificada, associação criminosa, coação no curso do processo e associação para o tráfico de drogas.
“Há suspeita é de que o líder, de vulgo “Balbinot”, preso em Bangu IV, através de seus braços, estava oferecendo “serviço paramilitar”, ofertando segurança no lugar do Estado, aos comerciantes, ceramistas, empresários, e proprietários de terras da região, cobrando deles valores mensais, implantando uma espécie de “milícia privada” porém dominada pelo tráfico. Para que as terras e empresas não fossem invadidas era necessário pagamento religioso aos criminosos”.