domingo, novembro 16

Prefeito de Campos critica atuação de Marquinho Bacellar (SD) por seguidos adiamentos na aprovação da Lei Orçamentária Anual

Geral

3 de janeiro de 2024 – 15h39

Prefeito tem subido o tom contra oposição na Câmara. Foto: Josh

Depois de mais uma sessão da Câmara de Campos, na noite de ontem (veja aqui), ser interrompida sem a votação da Lei Orçamentária Anual (LOA), o prefeito Wladimir Garotinho subiu o tom de suas cobranças sobre o legislativo, em especial ao presidente da Casa, Marquinho Bacellar (SD). Disse que vai às últimas consequências e antecipa uma crise com a impossibilidade de pagar os servidores caso a LOA não seja aprovada pelos vereadores.

“Cabe crime de responsabilidade e até de improbidade”, alertou Wladimir, em mensagens enviadas ao J3 News. “Usaremos todos os argumentos na justiça. Vou até o STF se for preciso”.

O prefeito foi taxativo ao falar diretamente sobre a atuação de Bacellar no caso:

“Ele quer fazer guerra fria, quer ver quem vai ceder primeiro, mas eu não vou ceder a chantagem e a pedidos que não tem nada a ver com o bem-estar da população”.

O cabo de guerra entre Executivo e Legislativo campistas se arrasta há meses, com a LOA tendo sido protocolada para apreciação e eventuais alterações dos vereadores desde 30 de agosto, segundo o prefeito. No último dia 27, em audiência pública para apresentação da peça orçamentária, Wladimir já demonstrava grande insatisfação com o impasse.

“Questões políticas não podem ser colocadas acima dos interesses dos cidadãos e da cidade. As divergências políticas precisam ficar de lado quando o assunto resolver problemas comuns do dia a dia da sociedade”, disse o prefeito, à ocasião. “A Lei Orçamentária mexe com a vida de cada um de nós aqui”.

Wladimir prevê forte insatisfação do funcionalismo municipal a partir do dia 17, quando a prefeitura vai fechar a folha de janeiro. E chegou a pedir que a população vá bater à porta da Câmara caso os salários atrasem.

“Dinheiro tem, não vai ter é orçamento para pagar os funcionários. Se não tiver como pagar, os servidores têm de cobrá-lo (Bacellar)”, disse o prefeito ao blog do jornalista Arnaldo Neto. “Assim como hospitais e instituições que podem ficar sem repasses. O povo vai saber de quem é a culpa”.

A reportagem entrou em contato com a assessoria de Marquinho Bacellar para ouvi-lo sobre a questão, e aguarda reposta.

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