Operação tem como objetivo desarticular milícia na Baixada Campista
Um homem foi preso pela Polícia Militar na praia do Açu, em São João da Barra, na tarde de sexta-feira (15). A prisão acontece um dia após a Polícia Civil e o Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público deflagrarem a Operação “Alerta Máximo”. O homem é suspeito de extorsão, associação criminosa e associação para o tráfico de drogas.
De acordo com a Polícia Civil, um grupo estaria agindo como milícia na Baixada Campista e cobrava de comerciantes, ceramistas, empresários e proprietários de terra um pagamento para manutenção de segurança e outras ações na localidade. A operação cumpriu oito mandados de busca e apreensão e sete mandados de prisão preventiva. Um dos mandados foi cumprido na Penitenciária de Bangu, no Rio de Janeiro, onde foram apreendidos dois telefones, com apoio da corregedoria e a inteligência da SEAP. O alvo era o preso Fernando Silva Balbinot, conhecido como “Fernandinho”, apontado como líder da organização.
Sobre a Operação
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ), com apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ), a Polícia Civil, pela 134ª DP, e a Polícia Militar, pelo 8º BPM, deflagraram, na manhã desta quinta-feira (14), a operação Alerta Máximo.
O objetivo é cumprir mandados em endereços da Baixada Campista, no Norte Fluminense. Os alvos foram denunciados pelo GAECO/MPRJ pelos crimes de extorsão qualificada, associação criminosa, coação no curso do processo e associação para o tráfico de drogas.
Os mandados foram expedidos pela 3ª Vara Criminal de Campos dos Goytacazes.
Ação Conjunta de Policiais Civis da 134°-DP, do 8º BPM e do GAECO, com apoio do GOC da Guarda Municipal, foi deflagrada às 05h30, com objetivo de cumprir oito Mandados de Busca e Apreensão e sete Mandados de Prisão Preventiva, na Baixada Campista, Açu, adjacências de Tocos, inclusive na Penitenciária de Bangu.
De acordo com delegada Natália Patrão, todos os alvos estão denunciados por extorsão qualificada, associação criminosa qualificada e associação para o tráfico de drogas.