Apenas alguns poucos do cenário mundial, os mais conhecidos do público, difíceis de serem substituídos ou esquecidos

Todos os anos morrem pessoas que foram de grande destaque nos segmentos em que atuaram. Figuras públicos, lideranças, escritores, empresários, artistas, jornalistas, religiosos… enfim, a lista é interminável.
Por óbvio, não se vai fazer aqui uma retrospectiva dos fatos marcantes de 2025, que exigiria um Caderno Especial. Então, numa alternativa minúscula, apenas alguns conhecidos mundialmente.
Como registro, os aspectos negativos que marcaram o ano, como a intensificação das guerras e a política brasileira.


Numa lista resumidamente estreita, por motivos já explicados, listamos apenas 3 entre os atores mais conhecidos do mundo. Gene Hackman, de ‘Operação França’, ‘Maré Vermelha’ e ‘O Juri’ – entre tantos outros – morreu em fevereiro, aos 95 anos. Hackman entrou para a história como uma lenda.


Robert Redford – O mês de setembro tirou das telas um dos nomes mais prestigiados do cinema, cujo talento só pode ser comparado à capacidade de adaptação a qualquer roteiro. O galã Robert Redford morreu aos 89 anos, eternizando na telona clássicos como ‘Três dias do Condor’, ‘Golpe de Mestre’, ‘Butch Cassidy e Sundance Kid’, ‘Proposta Indecente’…


Musa do cineasta Wood Allen, Diane Keaton foi o que qualquer grande atriz gostaria de ser. Só que ela, com sua interpretação, jeito e trejeitos, atingiu o topo de onde não há como subir mais. Morreu em outubro, aos 79 anos, deixando um legado que fala por si: ‘Alguém tem que ceder’, ‘O Poderoso Chefão’, ‘Noivo Neurótico, noiva nervosa’, ‘Manhattan’, ‘O Pai da Noiva’ e segue.


Para não deixar de fora uma atriz europeia, que ao longo de 60 anos transformou em alguns aspectos o cinema mundial, faz-se o registro da morte da belíssima Cláudia Cardinale, em setembro, aos 87 anos. Parte da filmografia conta sua vida: ‘Os Profissionais’, ‘O Leopardo’, ‘Rocco e Seus Irmãos’, ‘A Pantera cor de Rosa’, ‘Era uma Vez no Oeste’, ‘O Belo Antônio’, ‘Oito e Meio’…


Paulo Amigão, deixando saudades
Uma das figuras mais queridas e conhecidas do jornalismo esportivo, morreu em setembro, com apenas 63 anos, por complicações na coluna. Carismático e irreverente, marcou época ao lado de Antero Grego, no programa Sport Center, na ESPN.
Como curiosidade, no ano anterior (2024), morreram no mesmo mês de maio, Washington Rodrigues, 87 anos, (dia 15); Antero Grego, 69 anos, (dia 16) – parceiro do “Amigão” –; e o narrador Silvio Luiz, de 89 anos, também no dia 16.


Léo Batista, a “voz marcante”
Um nome que fez história no jornalismo brasileiro, com 76 anos de profissão, o locutor Léo Batista, também apresentador e dublador, morreu janeiro, aos 92 anos. Do serviço de alto-falante – que começou ainda criança – aos principais telejornais da Globo, Léo Batista ficou conhecido como a “voz marcante” do rádio e da TV. Foi o primeiro a noticiar a morte de Vargas, pela Rádio Globo, em 1954, e de Ayrton Senna, em maio de 1994.


J. R. Guzzo
Em agosto, aos 82 anos e escrevendo a todo vapor, o Brasil perdeu o escritor e principalmente jornalista, José Roberto Guzzo. Foi um dos que se costuma dizer que não vai aparecer outro igual. Ao longo de 70 anos de carreira, tornou-se um dos jornalistas mais influentes do Brasil. Fundador da Veja, teve passagem pela extinta Última Hora e Jornal da Tarde, do Grupo O Estado. Foi correspondente internacional em Paris e Washington. Escrevia com frequência para a Gazeta do Povo e fundou a Revista Oeste.


Luis Fernando Veríssimo
Escritor, humorista, músico, cartunista, romancista, roteirista… e por aí vai. Quem disse que timidez esconde talento? Luis Fernando Veríssimo é uma das maiores referências da cultura brasileira. Gaúcho, de Porto Alegre, do Zero Hora a O Globo, passou pelos principais veículos de comunicação do Brasil. Vendeu cerca de 6 milhões de livros e eternizou trabalhos como ‘O Analista de Bagé’ e ‘Comédias da Vida Privada’. Duas de suas paixões foram o Jazz e o Inter de Porto Alegre.
AO LEITOR:
Para que a página não ficasse com fotos do tamanho de álbum de figurinhas, a matéria será desdobrada em parte II. Assim, nomes como o Papa Francisco, Cacá Diegues, Afonso Romana de Sant’Ana, Nana Caymmi, George Foreman e vários outros não deixarão de ser citados.
